terça-feira, 22 de novembro de 2011

Muflão-Africano




Muflão-africano
Muflão-africano
© Romarjo
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Wallpaper | Postal
Muflão-africano
Nome científico: Ammotragus lervia

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Subfilo: Vertebrata
Classe: Mammalia
Ordem: Artiodactyla
Família: Bovidae
Subfamília: Caprinae
Género: Ammotragus
Espécie: A. lervia

Outros nomes:
Carneiro-da-Barbária
Arruí
Aoudad
Barbary Sheep
(Inglês)
Mouflon à manchettes (Francês)

Distribuição:
Com origem no Norte de África, pode ser encontrada nas regiões mais acidentadas e montanhosas de alguns dos países da região, nomeadamente na Argélia, Tunísia, Chade, Egipto, Líbia, Mali, Mauritânia, Marrocos, Níger e Sudão. Foi ainda introduzida na América o Norte, no Texas na região Palo Duro Canyon e no Novo México onde foram libertadas nos anos 50 do século XX. Foram também introduzidas no Sul da Europa, em algumas regiões de Espanha nos anos 70 de século XX e ainda na Grande Canária, onde se tem revelado uma série ameaça para a vegetação endémica. São uma espécie de hábitos crepusculares, estando particularmente activas às primeiras horas da manhã e ao final da tarde, protegendo-se assim das altas temperaturas que se fazem sentir durante o dia nestas regiões áridas.
São animais solitários, ou que vivem em pequenos grupos que vagueiam durante o período de actividade na busca de alimento.

Hábitos alimentares:
Estes animais alimentam-se de erva, arbustos e também líquenes que raspa das rochas.
Podem sobreviver apenas dos líquidos que ingerem na alimentação, mas se encontrarem água bebem e banham-se nela.

Estatuto de conservação:
Vulnerável. As principais ameaças à espécie na sua região endémica são alguns grandes felinos e o homem que a caça como troféu, para alimentação e aproveitamento de peles.
Estima-se que em África, a viver em liberdade, possam existir entre 5000 e 10000 destes animais.
Nos últimos anos, quase todos os países onde estes animais se encontram decretaram medidas de protecção à espécie, em parques naturais e zonas protegidas.

Maturidade sexual e gestação:
A maturidade sexual nesta espécie e atingida em média por volta dos 19 meses, embora em ambos os sexos se refiram casos onde acontece bastante mais cedo.
A gestação dura em média cerca de 160 dias, findos os quais nasce normalmente apenas uma cria, com um peso de 4 a 5 quilos e que é desmamada por volta dos 4 meses, altura em que progressivamente se vai tornando independente. Nesta espécie a reprodução ocorre normalmente apenas uma vez por ano, na primavera ou no início do inverno, quando existe mais alimento disponível.

Tamanho e peso:
O dimorfismo sexual da espécie é acentuado, sendo os machos significativamente maiores e mais pesados que as fêmeas. Estes animais podem medir entre os 80 centímetros e 1,00 metro e pesar entre os 40 e os 140 quilos, dependendo do sexo e da altura do ano.

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